sábado, 31 de março de 2012

E se fosse na zoosfera política?



A poucos meses do início oficial do pleito eleitoral, os ânimos estão acirrados, independentemente do município ou seu porte.

            A política e a politicagem rolam soltas, dança das cadeiras, cooptações, rompimentos, folclóricas propostas irrecusáveis e improváveis, articulações, apostas, quebra de tabus, debates do que é moral, uns tantos éticos outros nem tanto.

            Grupos que a pouco eram colossos, mais adiante, espumam como sonrisal, outros do pó, ressurgem-se.

            Imprensa tendenciosa, independente, factual, exagerada, panfletária, chapa branca, marrom, são apenas alguns adjetivos grafados aos heróis comunicadores. Tudo (ou quase tudo) é culpa da inquisição investigativa que retrata em tórridas letras e alcalinas imagens. Apenas registros expostos.

            Se a esfera ambiental da política fosse comparada a de um zoológico, nela encontrariamos de tudo: raposas, girafas, gorilas, avestruzes, corujas, javalis, cachorros, araras, papagaios, veados, micos, galinhas, hienas, capivaras, sabiás, cobras, lagartos, cavalos, onças,  cangurus, elefantes, jacarés, rinocerontes, pacas, águias, ursos, preguiças, hipopótamos, camêlos, tartarugas, zebras, tatus, hienas, camaleões, emas, lebres, urubus, pavões... ufa... encontrariamos todos os bichos, todos... até tubarão, piaba e baiacú, todos... menos o bicho BURRO!

 

Texto e edição de imagem: Luís Carlos