A poucos meses do início oficial do pleito eleitoral, os ânimos
estão acirrados, independentemente do município ou seu porte.
A política
e a politicagem rolam soltas, dança das cadeiras, cooptações, rompimentos, folclóricas
propostas irrecusáveis e improváveis, articulações, apostas, quebra de tabus, debates
do que é moral, uns tantos éticos outros nem tanto.
Grupos que
a pouco eram colossos, mais adiante, espumam como sonrisal, outros do pó,
ressurgem-se.
Imprensa
tendenciosa, independente, factual, exagerada, panfletária, chapa branca,
marrom, são apenas alguns adjetivos grafados aos heróis comunicadores. Tudo (ou
quase tudo) é culpa da inquisição investigativa que retrata em tórridas letras e alcalinas imagens.
Apenas registros expostos.
Se a esfera
ambiental da política fosse comparada a de um zoológico, nela encontrariamos de
tudo: raposas, girafas, gorilas, avestruzes, corujas, javalis, cachorros,
araras, papagaios, veados, micos, galinhas, hienas, capivaras, sabiás, cobras, lagartos,
cavalos, onças, cangurus, elefantes,
jacarés, rinocerontes, pacas, águias, ursos, preguiças, hipopótamos, camêlos, tartarugas,
zebras, tatus, hienas, camaleões, emas, lebres, urubus, pavões... ufa...
encontrariamos todos os bichos, todos... até tubarão, piaba e baiacú, todos... menos
o bicho BURRO!
Texto e edição de imagem: Luís Carlos