quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Anatel determina que ligações repetidas sejam cobradas como uma só




Decisão divulgada nesta quarta-feira (28) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determina que ligações sucessivas feitas de celular para um mesmo número passem a ser cobradas como chamada única. A medida aprovada pelo conselho diretor do órgão altera o Regulamento do Serviço Móvel Pessoal e aguarda publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor após 90 dias. A alteração evita que o usuário sofra prejuízos com quedas de ligações. Em agosto, relatório de investigação órgão fiscalizador apontava suspeita de que a operadora TIM encerraria, propositadamente, comunicações dos clientes do plano “Infinity”, que pagam pelo número de chamadas e não pela duração. Para serem consideradas sucessivas, as discagens deverão ser refeitas no intervalo máximo de 120 segundos entre os mesmos telefones de origem e de destino. Se uma ligação for interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la no período estabelecido, a segunda chamada será considerada parte da primeira. A regra passa a valer para todos os tipos de planos de telefonia móvel, tanto aqueles que realizam tarifação por tempo quanto por chamada. Além disso, o número de destino pode ser fixo ou móvel.

“Mensalão foi soluço na história do Supremo”


Quem diz é o jurista Celso Bandeira de Mello, responsável pela indicação de Carlos Ayres Britto ao STF; ele afirma que, nos próximos casos, a suprema corte não permitirá a mesma "flexibilização de provas"

O renomado jurista Celso Antônio Bandeira de Mello acredita que o julgamento do chamado 'mensalão' foi um "solução na história do Supremo Tribunal Federal". Segundo ele, que indicou ao tribunal o ministro Carlos Ayres Britto, quem diz considerar "um irmão", houve forte influência do que chamou de "opinião publicada", além de transgressão de garantias básicas. A Corte Suprema do País, acredita ele, não irá repetir nos próximos casos a "flexibilização de provas" cometida na Ação Penal 470.

Especialista em Direito Administrativo, Bandeira de Mello defende, numa entrevista concedida ao portal Última Instância, hospedado pelo UOL, que "o juiz devia ser proibido de dar entrevistas". Em seu ponto de vista, a postura de Joaquim Barbosa como relator do processo foi "muito agressiva", sem a "serenidade que se espera de um juiz". Ele também acha que o novo presidente do STF "tinha que ter uma atitude de maior urbanidade em relação aos colegas". Já o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, considera um "príncipe", digno de uma "educação e uma finura monumental".

PSB realiza seminário com prefeitos eleitos



Com programação ate sábado e objetivo de os novos prefeitos com as dificuldades iniciais de seus mandatos, começa nesta sexta-feira (30) em Brasília o Seminário: Governos Municipais Socialistas – 2013/2016, no qual o PSB Nacional e a Fundação João Mangabeira irão reunir os 443 prefeitos eleitos pela sigla em 2012.

A ideia do Seminário surgiu nas reuniões da Executiva Nacional após o ótimo resultado do PSB nas Eleições de 2012: foi o partido que mais cresceu em relação a 2008, com 42% mais prefeitos eleitos; o que mais elegeu prefeitos de capitais – cinco; o que alcançou o maior índice de reeleição de seus gestores – 71,8%; e também o que mais ampliou o número de eleitorado a governar – 101%, o que totalizará uma população de 15,4 milhões sob a gestão dos socialistas.
(com PSB Nacional)

Barreiras: Jusmari garante pagar salários atrasados



O sindicato da categoria, representantes do setor de saúde de Barreiras, que se encontram em estado de greve, reuniram-se com a prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, com o objetivo de reivindicar a regularização do pagamento de salários do mês de outubro que ainda está pendente, melhoria da qualidade de condições de trabalho, reposição de medicamentos, instrumentalização, além de pautar a questão do pagamento do salário de novembro e décimo terceiro. A prefeita garantiu que até dia 30 todos terão recebidos seus salários.

A reunião ocorreu na sexta-feira, 23, às 09h00min na sala de reuniões da prefeitura de Barreiras. A prefeita abriu o jogo e falou à realidade que a prefeitura passa no momento, "nem que eu vendesse os meus bens eu pagaria neste momento o salário de vocês, e eu também não faria isso. Muita coisa do município vou pagar com meus bens, porque foi palavra minha empenhada, o município não tem recursos e eu vou pagar do meu bolso". A prefeita fez questão de lembrar que apesar de todos os problemas, seu governo foi o melhor para o funcionalismo público e torce para que os próximos sejam pelo menos parecidos, no que foi aprovada pelos presentes. Jusmari ainda disse que os funcionários da educação e da saúde foram muito responsáveis e retribuíram à altura a confiança a eles dada, "os funcionários da saúde e da educação merecem aplausos". Durante todo o governo atual não houve problemas com a saúde, exceto agora no final que tem esse atraso salarial.

Residência pega Fogo em São Desidério




Residência localizada em frente à escola Olavo Oliveira foi incendiada nessa terça feira (27). O imóvel foi quase que totalmente destruído e contou com o apoio de populares para seu controle. As causas do incêndio são ainda desconhecidas.

Brasil tem desigualdade até na violência

Taxa de homicídios de negros cresce 5,6% em oito anos, enquanto a de brancos cai 24,8%; entre 2002 e 2010, morreram assassinados no País 272.422 negros, apontado estudo.

Enquanto a taxa de homicídios de brancos no país caiu 24,8% de 2002 a 2010, a da população negra cresceu 5,6% no mesmo período. Em 2002, morriam assassinados, proporcionalmente, 65,4% mais negros do que brancos. Oito anos depois, foram vítimas de homicídio no Brasil 132,3% mais negros do que brancos.

Os dados fazem parte do Mapa da Violência 2012: A Cor dos Homicídios no Brasil, divulgado nesta quinta-feira 29, em Brasília, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).

De acordo com o estudo, morreram assassinados no país 272.422 negros entre 2002 e 2010, com uma média anual de 30.269 mortes. Somente em 2010, foram 34.983 registros. Para fazer o levantamento, foram considerados os dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde. (com Agência Brasil)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Luís Eduardo: Prefeito Humberto assina escritura da área doada para OAB


Na tarde desta quarta-feira, 28/11, foi assinada pelo prefeito Humberto Santa Cruz, pela atual presidente da OAB/LEM, Valdete Stresser, e pelo tabelião Jaider Santos a escritura da área doada para a construção da sede da OAB em Luís Eduardo Magalhães. O ato aconteceu no gabinete do prefeito e contou com a presença do presidente eleito para a diretoria da ordem, Carlos César Cabrini, demais integrantes eleitos e os servidores da Procuradoria do município.

A área de 1.000 m2 foi doada à OAB pelo município sob a lei de número 499/2011, de 27 de abril de 2011. Ela está localizada na Quadra GSW 1, na Avenida Octogonal do Loteamento Jardim Imperial, com frente para a Rua de acesso Oeste (próximo à Avenida JK e a Câmara Municipal).

A ordem no município tem o prazo de três anos para iniciar a construção de sua sede a partir de hoje, data da lavratura da Escritura de Doação.

A atual presidente da OAB/LEM, Valdete Stresser, assinou a escritura em nome da Seccional Bahia por procuração outorgada pelo presidente, Saul Quadros Filho. “Agradeço esta parceria do município com a ordem de advogados em busca de uma sociedade mais justa”, destaca.

Segundo o presidente eleito para a diretoria da OAB/LEM, Carlos César Cabrini, em janeiro do próximo ano o projeto para a construção da sede deverá ser elaborado. “Essa vai ser uma prioridade nossa”, garante.

O prefeito Humberto Santa Cruz afirma que esta parceria com a ordem traz benefícios para a comunidade e deseja que a construção se inicie o quanto antes. “Quero participar da inauguração da sede ainda no meu mandato”, deseja o prefeito. (ASCOM - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE LUÍS EDUARDO)

Formosa: Prefeito eleito está em Brasília


O prefeito eleito de Formosa do Rio Preto, Jabes Júnior encontra-se na capital federal em busca de apoios para futuros projetos. Segundo informações postadas por apoiadores do futuro alcaide no portal de relacionamentos Facebook, Jabes Júnior tem como maior desejo, assinatura de convênio com o ministério da turismo para construção de um cais e uma área de turismo e lazer as marges do Rio Preto. (Da Redação)

Analfabetismo atinge 24,8% dos maiores de 60 anos, aponta IBGE

Apesar de os índices de analfabetismo caírem no país, os números ainda são altos na camada da população com mais de 60 anos, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2012, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo IBGE. A faixa etária registra 24,8% de analfabetos, praticamente um quarto do total. O estudo avalia o intervalo entre 2001 e 2011. De acordo com os dados do estudo, a proporção de pessoas com 15 anos ou mais que não sabia ler nem escrever caiu de 12,1%, em 2001, para 8,6% em 2011. No ano passado, 8,8% dos homens nessa faixa etária eram analfabetos. Entre as pessoas de cor preta ou parda, 11,8% não sabiam ler nem escrever, enquanto na cor branca, o porcentual cai para menos da metade: 5,3%. Já a proporção de jovens estudantes (18 a 24 anos) que cursavam o nível superior cresceu de 27,0% para 51,3%, entre 2001-2011, sendo que, entre os estudantes pretos ou pardos nessa faixa etária, a proporção cresceu de 10,2% para 35,8%. De acordo com o IBGE, as desigualdades reduziram-se, na década 2001-2011, em razão da valorização do salário mínimo, do crescimento econômico e dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Mensalão: Roberto Jefferson, julgado e beneficiado por delação

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) definiram hoje (28), sete anos e 14 dias de reclusão em regime semiaberto a pena do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que recebeu aproximadamente R$ 4 milhões no esquema denominado mensalão.Jeferson foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por ser o delator do esquema, o presidente licenciado do PTB foi beneficiado com uma redução de pena de um terço. Sem a diminuição, Jefferson poderia ser condenado a 10 anos e seis meses, em regime fechado.

BR 242 recebe fiscalização eletrônica


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), está instalando em vários pontos da BR-242 entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, lombadas eletrônicas, com controlador de velocidade e radares. O trabalho começou na segunda-feira (19). Serão construídos radares com lombadas eletrônicas nas imediações da Casa de Shows Magno, próximo ao Atacadão; também logo após o trevo da estrada de Angical com a BR 242; no povoado conhecido como Km 30 em Barreiras e num trecho que fica localizado próximo a área urbana de Luís Eduardo Magalhães. Com estes radares, o DNIT espera reduzir o número de acidentes e até vítimas fatais, pois nestes trechos estratégicos, tem acontecido muitos acidentes de forma constante. (Da Redação)

Senadores “aceitam” pagar imposto devido

Foi divulgado pelo Senado, a lista de senadores que, após cinco anos de inadimplência, resolveram pagar do próprio bolso o imposto de renda incidente sobre os 14º e 15º salários percebidos “a título de ajuda de custo”. Com salário mensal de R$ 26,7 mil, 36 deles decidiram repassar ao contribuinte os custos do benefício, depois que projeto de resolução aprovado na semana passada ofereceu a opção. A matéria determina que a Casa custeie a dívida, definindo a possibilidade de contestação judicial que, na hipótese de decisão favorável, resultará em devolução dos valores aos cofres da instituição.

Luís Eduardo: Novas ciclovias recebem fiscalização


Na manhã desta quarta-feira, 28/11, uma ação conjunta de fiscalização entre a Guarda Municipal, os agentes municipais de trânsito e a Polícia Militar foi realizada nas ciclovias no centro de Luís Eduardo Magalhães. A ação começou pela rua Paraíba e terminou na rua Paraná.

As faixas para ciclistas foram implantadas nas ruas Paraíba e Paraná (até a São Francisco), do lado esquerdo da pista. A partir de agora os motoristas que não respeitaram a sinalização e estacionarem no local serão multados.

De acordo com o agente de trânsito, Jeová Francisco dos Santos, na ciclovia não devem ficar veículos, placas ou qualquer objeto que possam impedir a passagem dos ciclistas. “É grande o fluxo de bicicletas aqui no centro. Agora os agentes de trânsito irão fiscalizar, anotar a placa e o horário do veículo estacionado no local proibido e encaminhar para a PM multar”, afirma.

A ação educativa de advertência que aconteceu nesta manhã impactou os moradores e comerciantes do centro. “A ciclovia é muito bem-vinda porque ela vai evitar acidentes”, comemora o empresário Luís da Cruz. (ASCOM - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES)

Decisão da Justiça faz revira volta na política de Riachão das Neves


O cenário político em Riachão das Neves, no Oeste da Bahia, sofreu uma grande reviravolta nesta sexta-feira, 23, quando a Juiza eleitoral do município Marlise Freire Alvarenga, reconheceu como legítimo o pedido de impugnação e indeferimento do registro de candidatura do advogado Hamilton Santana de Lima (PDT/PMDB/PTC), formulado pelos advogados do candidato a prefeito Miguel Crisóstomo (PSC).

Os autos recebidos da juíza eleitoral foram publicados no site do Tribunal Superior Eleitoral. Com essa decisão, o segundo colocado nas eleições municipais em 07 de outubro de 2012, Miguel Crisóstomo, da coligação ‘Juntos, por um Riachão justo e mais humano’, assumirá o cargo de prefeito.

De acordo com um dos seus advogados, qualquer recurso que Hamilton vier a interpor contra essa decisão, tem efeito meramente devolutivo, ou seja, não suspende a determinação da juíza, deste modo, o candidato do PSC, que teve 24,53% da preferência eleitoral, com 3.327 dos votos, será diplomado e tomará posse no dia 1º de janeiro.

Com o resultado, muitas pessoas estão em festa na cidade, os eleitores e simpatizantes da candidatura de Miguel que aguardavam ansiosos pelo resultado, saíram em passeata pelas ruas comemorando a decisão judicial.

Entenda o caso do Impasse judicial nas eleições de Riachão das Neves

A artimanha de trocar de candidatos de última hora nas eleições parece que no município de Riachão das Neves não deu certo. A Juíza Eleitoral, Marlise Freire Alvarenga, da Comarca de Riachão das Neves, sentenciou procedente a impugnação e indeferimento do registro de candidatura do Sr. Hamilton Santana de Lima.

O fato foi que faltando poucas horas para as eleições, o ex-prefeito Antônio Américo (PDT), 84 anos, no dia (05), renunciou a sua candidatura a prefeito no município e colocou o seu filho Hamilton no seu lugar, sendo o mesmo eleito. Tanto o candidato a prefeito como o vice são filhos do renunciante da Coligação “Riachão nas Mãos de Quem Trabalha”, composta pelos partidos PDT, PMDB e PTC.

A manobra astuciosa, nunca antes conhecida na região, foi inusitada porque com tal procedimento é premeditado para não haver mais tempo hábil para inserir nas urnas eletrônicas o nome e foto do novo candidato, os eleitores farão a opção de voto num nome, mas votarão noutro.

Somente no estado de São Paulo, há seis outros casos semelhantes que deverão ter o mesmo destino.

Professores estaduais aceitam calendário único para 2013

Os professores da rede pública de ensino da Bahia aceitaram a proposta do governo do estado de um calendário único para o ano letivo de 2013. De acordo com Rui Oliveira, diretor do sindicato da categoria (APLB), a decisão foi tomada pelos educadores na noite de segunda-feira (26), em reunião na Secretaria da Educação do Estado (SEC). “O ano letivo de 2013 começará no dia 1° de abril. As atividades de 2012 serão encerradas no final de fevereiro”, afirmou Oliveira. Para formalizar a aceitação da proposta do governo por parte dos educadores, é necessário que o sindicato envie um documento para a Secretaria da Educação do Estado.  Inicialmente, o calendário proposto pelo governo baiano era que parte das escolas começaria o ano letivo em março de 2013, e as unidades de ensino que ficaram mais tempo paradas este ano, por causa da greve, terminariam as aulas em abril de 2013. (Da Redação)

PT recua e fecha com Marcelo Nilo


Apesar da resistência ao processo de recondução de um mesmo parlamentar ao comando do Legislativo por seguidas quatro vezes, e da ameaça em lançar candidatura própria, tendo o deputado Rosemberg Pinto (PT) como um possível nome para a sucessão, a bancada petista na Assembleia decidiu ontem fechar apoio ao deputado Marcelo Nilo (PDT), na busca pelo quarto mandato na presidência da Casa.

Rosemberg se colocou como pré-candidato na semana passada e chegou a dar ultimato ao partido, mas, como era previsto, o PT recuou a uma possível iniciativa de entrar na disputa e preferiu aderir ao projeto do aliado na base governista. Nos bastidores há quem diga que influenciou no apoio a Nilo o aval do governador Jaques Wagner (PT), para quem seria confortável manter o pedetista no comando da Casa. (Da Redação)

sábado, 31 de março de 2012

E se fosse na zoosfera política?



A poucos meses do início oficial do pleito eleitoral, os ânimos estão acirrados, independentemente do município ou seu porte.

            A política e a politicagem rolam soltas, dança das cadeiras, cooptações, rompimentos, folclóricas propostas irrecusáveis e improváveis, articulações, apostas, quebra de tabus, debates do que é moral, uns tantos éticos outros nem tanto.

            Grupos que a pouco eram colossos, mais adiante, espumam como sonrisal, outros do pó, ressurgem-se.

            Imprensa tendenciosa, independente, factual, exagerada, panfletária, chapa branca, marrom, são apenas alguns adjetivos grafados aos heróis comunicadores. Tudo (ou quase tudo) é culpa da inquisição investigativa que retrata em tórridas letras e alcalinas imagens. Apenas registros expostos.

            Se a esfera ambiental da política fosse comparada a de um zoológico, nela encontrariamos de tudo: raposas, girafas, gorilas, avestruzes, corujas, javalis, cachorros, araras, papagaios, veados, micos, galinhas, hienas, capivaras, sabiás, cobras, lagartos, cavalos, onças,  cangurus, elefantes, jacarés, rinocerontes, pacas, águias, ursos, preguiças, hipopótamos, camêlos, tartarugas, zebras, tatus, hienas, camaleões, emas, lebres, urubus, pavões... ufa... encontrariamos todos os bichos, todos... até tubarão, piaba e baiacú, todos... menos o bicho BURRO!

 

Texto e edição de imagem: Luís Carlos

terça-feira, 26 de julho de 2011

Roberto "RECNão" diz que políticos sofrem de ‘bullying




O senador Roberto Requião (Rec Não), que tomou o gravador de um repórter da rádio Bandeirantes (em 26 de abril) e só devolveu o aparelho depois de apagar a entrevista que tinha dado, explicou no plenário ontem (27) o "porquê" (?) da irritação e disse que foi vítima de "bullying".

“Perdi a paciência e peguei o gravador do repórter porque o fiz: para que ele não editasse a entrevista. Acho que é momento correto pra resolvermos esse problema e acabarmos com abuso com esse verdadeiro bullying que sofremos nós os brasileiros, parlamentares ou não, nas mãos de uma imprensa, muitas vezes absolutamente provocadora e irresponsável”, declarou Requião.

A atitude de Requião é reprovável, ainda mais que o acesso a informação é um direito da sociedade e ninguém pode impedir o trabalho da imprensa, muito menos os detentores de cargos eletivos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A questão da violência – Um outro olhar


 Por Luís Carlos

Quando assistimos aos jornais, as notícias sempre falam de violência. Ao abrirmos os jornais e revistas impressos, a violência é destaque em quase todas as páginas. Na Internet, em seus sites e blog’s, as notícias de violência imperam.
Ao analisarmos a questão da violência, perceberemos que, muito mais grave do que o crescimento do número de mortes violentas, está o terrível sentimento de normalidade que domina a nossa sociedade frente à tragédia cotidiana.

Para compreendermos os motivos dessa banalização diante da violência, precisamos antes entender que boa parte da origem do problema reside na profunda e histórica injustiça social da nossa sociedade. Segundo o IBGE, significativa parcela da população vive em estado de profunda miséria, habitando em cortiços, favelas e guetos.

Isso, provavelmente, nos conduz à seguinte reflexão: “Como resolver o problema da miséria para que possamos reduzir a violência?” A resposta parece, pelo menos na teoria, bastante óbvia: distribuir renda.

Levanto essa questão para provocar uma associação quase que inevitável: Qual a relação entre a violência, a sua banalização na sociedade e a distribuição de renda? Se conseguirmos perceber que um dos grandes elementos geradores da violência é a profunda desigualdade social refletida na estatística do IBGE, poderemos perfeitamente começar a perceber que a violência cresce na mesma proporção em que cresce a fome, a miséria, o desemprego e a concentração de renda.

Isso faz com que as oportunidades sejam cada vez mais escassas em nossa sociedade.

Diante de tal situação, três fatores são importantes para nossa reflexão. O primeiro refere-se a onde a violência predomina mais. As periferias e os bairros mais afastados dos centros das cidades são grandes bolsões de pobreza e miséria, onde as pessoas buscam sobrevivência. Quem nasce e vive nessas localidades são vítimas do preconceito social, pois impera a falsa ideia de que essa população é composta de pessoas “perigosas”, propensas à desordem e ao crime. Isto é uma mentira que a grande mídia e a ideologia dominante nos pregam.

Os habitantes desses locais são os desfavorecidos da sociedade, pois nelas o poder público não investe nos direitos necessários à vida digna: educação, saúde, saneamento básico, segurança, etc. Quando os órgãos de segurança vão a esses guetos, ao regressar deixam um saldo de violência pior do que o encontrado anteriormente. A presença da polícia é sinônimo de ameaça, porque vai entrar em conflito com as gangues e neste conflito, as maiores vítimas são as pessoas e as famílias que não têm ligação com o crime organizado, como por exemplo, é o de inúmeras vítimas de bala perdida.

Os poderes constituídos, tem se mostrado incapazes de enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso, é constatar que a violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder Judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda.

As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem um sério programa de política pública de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.

Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.

A solução para a questão da violência no Brasil envolve os mais diversos setores da sociedade, não só a segurança pública e um judiciário eficiente, mas também demanda com urgência, profundidade e extensão a melhoria do sistema educacional, saúde, habitacional, oportunidades de emprego, distribuição de renda, dentre outros fatores. Requer principalmente uma grande mudança nas políticas públicas e uma participação maior da sociedade nas discussões e soluções desse problema de abrangência nacional.

Sendo assim, se não há segurança pública, o crime organizado se enraíza e domina a vida do povo e da sociedade.
O segundo fator refere-se à situação dos jovens: muitos não estudam, nem trabalham; são negros, mestiços e a maioria é analfabeta ou analfabeto funcional; não têm acesso ao lazer, nem a cultura. A cultura que conhecem é a do boteco e da violência. Como exigir desses jovens integridade moral ou ética se seus direitos são vetados ou desrespeitados? Sem condições mínimas de vida, os jovens ficam sem alternativas e entregam-se à prostituição, às drogas e outras formas de violência. Isto é quase que inevitável.

Diante dessas condições de exclusão, estar entre os 12 e os 29 anos é atravessar uma fronteira de incertezas: Educação ou Abandono? Oportunidade ou Desemprego? Vida ou Morte? Quando se trata de juventude, a Bahia não é a terra de todos os santos, mas de todos os temores e apreensões diante de um futuro altamente duvidoso.
Até quando?

O mercado de trabalho não vê com bons olhos e não acolhe os jovens oriundos de determinadas localidades, porque o preconceito e a falta de profissão não permitem.

Os jovens encortiçados, favelados, moradores dos guetos não correspondem às exigências do “Deus Mercado”, que exige deles “boa aparência” e preparo técnico-profissional. Por isso, é de ficar perplexo com a ignorância daqueles que assistem à violência pela TV, em sites, blog’s e jornais impressos e afirmam: “A polícia tem que matar mesmo. Esses jovens não querem nada com a vida”. Quem assim se expressa engana a si próprio ao pensar que não é violento. Como posso afirmar que sou contra a violência se desejo a morte daqueles que são vítimas da violência?... Se não há políticas públicas de defesa e promoção da juventude, os bairros periféricos continuarão sendo verdadeiros produtores de marginais para a sociedade.

O terceiro fator refere-se aos investimentos dos Governos em políticas de segurança. Apesar de se discutir tanto sobre o problema da violência, nossos políticos, em sua maioria, ainda pensa que o problema está na falta de policiamento e de ações repressivas por parte dos órgãos de segurança.

A compra de armamentos eficientes, a construção de presídios, os investimentos na qualificação dos policiais, a aquisição de novas viaturas, o aumento dos salários das polícias etc., certamente são ações urgentes e necessárias, mas não resolvem o problema da violência. Tais ações não intimidam o crime organizado, antes o estimula a ser mais estratégico e eficiente.

A repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade, porém a solução está na promoção da dignidade humana, que passa pela educação, pela cultura, pelo prazer da leitura, pela saúde, pela moradia digna, pelo trabalho, pela boa alimentação, pelo lazer, pelo saneamento básico, pela segurança, etc.

Quando o cidadão não tem esses direitos assegurados, termina por enveredar para o crime, porque pensa encontrar nele a solução para seus problemas, isso é fato. O jovem desempregado quer dinheiro para prover suas necessidades básicas, comprar um tênis da moda, um bom corte de cabelo... Se o trabalho, que é um direito, lhe é negado, como conseguirá suprir suas necessidades e a vaidade típica da idade? Então, os que não conseguem resistir às tentações do tráfico, terminam por comercializar as drogas para sobreviver.

domingo, 24 de julho de 2011

"Democracia Omissa"

fonte: Oestemaquia - por Márcio Carvalho

Alexis de Tocqueville foi um grande pensador político francês do Século XIX. Em seu livro Democracia na América, repleto de análises que continuam pertinentes e atuais, o autor externa a preocupação a respeito da ausência do povo nos negócios do governo. O maior receio futuro de Tocqueville é a omissão dos cidadãos em favor de um poder tutelar – e o fato de que os representantes deste poder sejam eleitos não altera coisa nenhuma...

Das cidades nas quais morei, Barreiras é aquela na qual mais se fala sobre política nas ruas; entretanto, posso afirmar que é aquela na qual o povo é menos politizado. Paradoxo? Não. Fala-se muito sobre política, mas se age pouco em termos políticos concretos.

Quando uma rua é asfaltada (raro!) foi "a" prefeita. "Jaques Wagner" não apóia a região oeste. O asfalto da rodovia é responsabilidade de "Dilma". Nunca se fala nas instituições, apenas nas pessoas. E a personalização das questões retira delas seu conteúdo político, uma vez que passa a se tratar de questões pessoais; desta maneira, inviabiliza-se a ação política coletiva, visando influenciar o processo de tomada de decisões destas instâncias, para que levem em consideração os interesses de importantes setores da sociedade civil.

Isto significa que deveríamos ter como horizonte uma democracia totalmente direta, em que todas as decisões são tomadas em assembléia? Poderíamos imaginar que, desta forma, os interesses majoritários da comunidade seriam atendidos. Minha resposta é: nem sempre. Vou me apoiar em outro filósofo para prosseguir o argumento, Bertrand Russell (no livro Poder: Uma nova análise social): "A Democracia como método de governo está sujeita a algumas limitações que são essenciais... [as quais] surgem principalmente de duas fontes: algumas decisões têm que ser rápidas e outras exigem conhecimento especializado"

Comecemos com a velocidade: não é possível chamar uma assembléia ou plebiscito a cada decisão a ser tomada em sua instituição, universidade, município, estado ou país. Algumas questões precisam ser abordadas de imediato; o planejamento de qualquer ato de gestão se torna impraticável sem que haja um direcionamento central que possa resolver divergências entre os diferentes interesses que se apresentam em qualquer comunidade.

Quanto à especialização, há questões que devem ser decididas tecnicamente. Não seria prudente realizarmos um plebiscito a cada mês para saber se a população acredita ser melhor aumentar ou diminuir a taxa de juros, pelo simples motivo que a maioria de nós não tem capacidade técnica para analisar a economia nacional e tomar esta decisão. Uma assembléia não deveria ter o poder de desconsiderar um parecer técnico expedido por especialistas numa determinada área (deveria poder, sim, pedir a opinião de outros especialistas).

Quando não se leva estes fatores em consideração, temos uma forma degenerada de democracia, uma democracia "de fachada", um assembleísmo que tende a desorganizar o planejamento e as atividades necessários para gestão. Diga-se de passagem, assembleísmo populista, pois o povo fica feliz achando que participa das decisões, sem perceber que está, na verdade, partilhando a responsabilidade pela ineficiência.

Voltando a Russell, "devido a estas limitações essenciais, muitos dos assuntos mais importantes têm que ser confiados ao governo, pelo eleitorado". Institui-se, assim, uma instância executiva, que precisa lidar com o funcionamento cotidiano, a gestão mesma de uma organização, e uma instância "legislativa", que pode realizar planejamentos de mais longo prazo. Cabe lembrar que esta última pode funcionar como assembléia (participação efetiva de todos) ou ser representativa.

Qualquer que seja o caso e com respeito a ambas as instâncias, voltamos àquela preocupação inicial de Tocqueville: não basta votar em alguém e se retirar do cenário. Isto não vai contra a afirmação de Russell que abre o parágrafo anterior, pois mesmo naqueles assuntos em que a decisão deve ser tomada sem consulta à população, gestores e governos devem prestar contas por assumir tal ou qual postura.

A solução necessária é a "liberdade política", definida por Gerard Lebrun (em O Que É Poder) como "a participação efetiva dos cidadãos nos negócios públicos. Só ela pode impedir a atomização do tecido social que favorece o despotismo". Esta participação se dá pela ocupação efetiva de espaços políticos e públicos. Não basta ficar nas mesas de bar, calçadas e corredores reclamando dos gestores (personalismo): temos que nos mobilizar e reivindicar nossos interesses, quando não for possível atingi-los por nós mesmos. Foi o que a comunidade UFBA fez no ano passado (vejam post de Wagner Teles sobre o caso).

Um interesse importante em nossa cidade é que as instâncias descritas acima sejam efetivamente independentes, de forma a que uma possa fiscalizar o funcionamento da outra; em outras palavras, a Câmara dos Vereadores não deveria ser mero apêndice do Executivo Municipal. Este espaço pode ser ocupado pela população, seja individualmente cobrando seus Vereadores, seja organizando movimentos para mobilizar a Câmara como um todo, ou ainda participando em todas instâncias em que tem representação e voz.

Lembrem-se, apenas, que estes espaços não são dados: precisam ser conquistados.

Um mero detalhe

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Prefeita de Barreiras mantém "fantasma" em Brasília

Baiana, Maria Catarina Pereira Santos é a atual administradora do Taguaparque, localizada na região de Taguatinga. Foi nomeada para o cargo de assessor especial de gabinete, símbolo DFA-12, em 25 de janeiro deste ano, no governo do Novo Caminho de Agnelo Queiroz.

Até aí, nada demais. No entanto, ela também ocupa o cargo de assessora especial de gabinete na Prefeitura Municipal de Barreiras-BA, símbolo NH3, na administração de sua colega, a prefeita e ex-deputada federal Jusmari Oliveira (DEM). O ato de nomeação na Prefeitura é de 05 de julho de 2010. Portanto, há pelo menos seis meses ela vem acumulando os dois cargos públicos, situação vedada pela Constituição Federal.

Maria Catarina vem dando expediente normal na Administração Regional de Taguatinga. Já na Prefeitura de Barreiras, ela apenas recebe os seus vencimentos no final do mês sem a obrigação de comparecimento no seu local de trabalho, tendo o seu ponto abonado pela prefeita amiga.
Com o acúmulo dos cargos, a servidora “fantasma” tem um ganho salarial mensal de 6 mil reais mensais, somando os dois vencimentos. Pesquisando, todos os Diários Oficiais da Prefeitura, da data que a servidora foi nomeada, ou seja, em julho de 2010, até o presente momento não consta nenhuma exoneração do cargo em seu nome, indicando o acúmulo dos cargos.

Maria Catarina, já ocupou por um mês o cargo de assessora de gabinete da Secretaria de Saúde, em 2007, na administração de José Roberto Arruda. Depois não há notícias de uma nova lotação. Em seu nome, consta que ela possui três endereços em Brasília: uma casa na QSA 17, Taguatinga; uma casa na SHIN QI 09, Lago Norte e; uma chácara no Núcleo Rural Saia Veia, em Santa Maria. Resta saber, qual o nome do padrinho político responsável pela nomeação da “fantasma” na Administração de Taguatinga...

Fonte: Brasília em OFF

Veja abaixo a publicação no diario Oficial de Barreiras