domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Divina Piada Humana



Nossa animalização é um fenômeno que pode ser abordado por diferentes olhares. Desde a consideração do homem que é animalizado por realizar atos não humanos até àqueles que são tratados pela sociedade como animais, passando pela animalização na forma de fábulas ou das histórias em quadrinhos.

Quando livremente nos animalizamos por nossos próprios atos, somos considerados doentes perante a sociedade. Neste caso, a síndrome que nos acomete merece cuidados especiais (vai falar com o titio rsrs). 

Quando somos animalizados pela sociedade, somos excluídos, e merecemos o resgate de nossa dignidade.

Quando nos superestimamos, somos arrogantes e prepotentes, não somos os seres mais valiosos da natureza. Se tomarmos como critério nossa forma biológica, anatômica, a independência do existir, somos inferiores inclusive às plantas que ocupam o cume da independência dos seres vivos (é aquele papo da fotossíntese).

Dentro do reino animal, somos os mais dependente de todos. Se o valor vital fosse à única medida a considerar, seria preciso reconhecer que somos animais doentes.

Nossa fragilidade é obvia: nosso sentido de olfato é dos menores, a proteção natural contra o frio é praticamente inexiste, etc. Ao nascermos, somos a espécie animal doméstica que mais precisa de atenção, e por longo período, quando comparado com os demais mamíferos.

Nesta fase, nosso choro é a única forma de comunicação. Com os outros animais, a coisa é diferente. Logo que nascem, os filhotes começam a caminhar, e em poucos meses tem os mesmos hábitos, inclusive alimentares, dos pais.

Nossas crianças dependem dos pais; enquanto adolescentes (aborrecentes rsrs), ainda convivem com os pais. A maturidade, às vezes custa a chegar (muitas vezes passa batido kkkk), e a velhice, não tarda, e nessa fase via de regra, temos mais necessidades e doenças do que autonomia e cura.

Conceito de animalização
O Dicionário Aurélio traduz animalizar como sinônimo de tornar bruto, embrutecer, bestializar.

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