Num
verdadeiro ultimato as negativas do executivo municipal em receber a APLB,
Sindicato que representa os profissionais de educação em Formosa do Rio Preto, trabalhadores
cruzaram os braços nesta terça-feira (26/mar).
Merendeiras,
professores, vigilantes e motoristas reivindicam correção do 13º
salário, reformulação do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério,
Ampliação de Carga Horária, mudança de nível, aprimoramento profissional,
direito a licença prêmio quando requisitado pelo trabalhador, gratificação para
todas as atividades e reajuste salarial.
A
diretora da APLB, Janete Serpa, em uso de microfone argumentava que a
manifestação se deu em razão de a categoria não admitir o desrespeito às
sucessivas negativas do executivo municipal em receber os profissionais de
educação para conversações e abertura de negociação. "Nossa luta não é só por
salário digno, é por direitos, regularização da merenda escolar, transporte
para todos os alunos que precisarem, além da reformulação do Plano de Carreira,
correção do 13º salário, gratificação para todos os profissionais de educação
com justa remuneração. O Governo Federal cobra a qualidade no ensino e investe
para isso acontecer. Se o objetivo é alcançar seis pontos no Índice de
desenvolvimento do Ensino Básico - IDEB igual a país de primeiro mundo, o
educador e profissionais de educação precisam ser valorizados e ter boa
condição de trabalho, com todos, inclusive alunos motivados", justificou Janete
Serpa.
O
movimento de paralisação dos profissionais de educação teve número importante de
adesões, é o que afirma a diretora Valdívia. "A avaliação da direção é
positiva e vamos intensificar o movimento durante todo o dia. Continuamos a
espera que o prefeito sinalize disposição ao diálogo democrático”, disse.
A
direção da APLB recebeu no final da tarde de ontem (25/mar 17:15hs.) o ofício
nº 25/2013 assinado pelo prefeito Jabes Júnior. No texto, o alcaide externou suas
dificuldades em governar, e contrariando as expectativas dos trabalhadores, não
agendou data para receber uma representação do sindicato. Jabes Júnior, no
documento alega compromissos inadiáveis e imprevistos, disse estar tratando dos
“superiores interesses do município e dos
municípios do oeste baiano”, que como prefeito e vice-presidente da UMOB,
esteve em encontro com o governador.
A
direção da APLB por sua vez ressalta o aparente descompromisso com a educação
no município por parte da gestão municipal, e reforça o repudio pela fuga ao
diálogo. “O sindicato já encaminhou quatro ofícios, o primeiro foi no dia 10 de
janeiro. Esperamos até ontem (25/mar) que nos informassem data para reunião e
negociação. Nós só queremos o que é nosso. Queremos uma educação melhor que essa
que aí está. Não vamos permitir ação antisíndical, o trabalhador tem direito a
se manifestar. Estamos firmes na luta”, disseram.
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