quarta-feira, 8 de maio de 2013

Wagner 2018: "meu nome aparece" para presidente”



Governador diz que seu nome está em um grupo de "três ou quatro dentro do PT" que podem ser cotados para a disputa de 2018 e justifica 'aparição' pelo seu currículo; Wagner negou disputa pela coordenação da campanha de Dilma em 2014 com o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e surpreendeu ao dizer que tem "em mãos" pesquisa feita na Bahia que aponta a presidente em primeiro lugar nas intenções de voto e Eduardo Campos (PSB) em último; ainda de acordo com a tal pesquisa, Marina Silva é a segunda colocada e o senador Aécio Neves (PSDB) aparece em seguida.

Depois de ter seu nome especulado para voltar a ser ministro de Estado se a presidente Dilma Rousseff for reeleita em 2014, o governador Jaques Wagner (PT) admitiu hoje pela primeira vez em público a possibilidade de ser o candidato do PT à presidência da República em 2018. Embora com cautela, o comandante do Executivo baiano afirmou que seu nome está entre os possíveis cogitados dentro do PT.

"É evidente que qualquer um que está na vida pública como eu estou, com mais de 30 anos de liderança estudantil e sindical, deputado federal, ministro do ex-presidente Lula e duas vezes governador... É óbvio que em 2018, dentro do PT e do grupo político, que qualquer um teria o maior orgulho de ser o presidente do Brasil. É claro, que se você falar de três ou quatro nomes dentro do PT, o meu nome aparece. Mas ainda é muito cedo para falar sobre isso".

Em entrevista à rádio Tudo FM, Wagner negou a suposta disputa com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pela coordenação da campanha de reeleição da presidente no ano que vem.

"É intriga. Isso aí é fofoca. Eu sou governador de Estado e vou ajudar a presidenta Dilma. Eu não fui convocado para ser coordenador. O Mercadante já disse que não quer ser (candidato) governador do Estado [de São Paulo] e hoje ele está cumprindo esse papel de ajudar ela na articulação. Mas eu não tenho ciúme, não. Se ela me convocar, a depender de como eu possa me afastar do governo, eu vou para lá ajudar porque eu acho importante continuar o trabalho dela a partir de 2014. Mas eu não quero ser o coordenador".

Wagner disse ainda que está de posse de pesquisas de intenção de voto que apontam Dilma com ampla vantagem nas intenções de voto sobre os possíveis concorrentes e que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é o último colocado.


"Dilma está muito bem. Eu estou com uma pesquisa recente aqui na Bahia e ela está na faixa de 58% a 60% da intenção de voto. Depois vem a Marina com 11%, 12%, e o Aécio com 7%. Eduardo é o mais embaixo. Mas se ele quiser ser candidato é um direito dele, vá ser candidato". (247)

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