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São Paulo e outras grandes cidades do Brasil não aguentam dias seguidos de transtorno e atos de vandalismo, com cenas de depredação e destruição do patrimônio público e privado, sem contar as 5, 6 horas que as pessoas têm gastado para voltar para casa em dias de manifestação. Logo a polícia não verá alternativa a não ser voltar a endurecer contra os manifestantes. Discurso já transparece nos grandes jornais. "PM tarda a agir", diz a Folha. Em todos os atos públicos recentes realizados nas grandes cidades até o momento, um pequeno grupo se aproveita da oportunidade de manifestação pacífica para depredar, saquear lojas, queimar carros e ônibus e pichar prédios históricos. São dias seguidos assistindo a essas tristes cenas de vandalismo, sem contar o transtorno natural causado aos moradores, que, no caso de São Paulo, têm demorado, em alguns casos, cinco ou até seis horas para chegar em casa.
Em 1970, enquanto a jovem Dilma Rousseff estava presa, em São Paulo, e a tortura corria solta nos porões da ditadura, a seleção brasileira encantava o mundo e o futebol era o "ópio do povo"; "90 milhões em ação" era o hino que amortecia a repressão; hoje, Dilma é a presidente encarregada de organizar uma Copa do Mundo e milhões de brasileiros não se sentem parte da festa; cabe a ela, assim como a seus adversários, encontrar respostas para tanta insatisfação
Comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Benedito Roberto Meira, sugeriu aos líderes do Movimento Passe Livre que incluam na pauta de reivindicações a prisão dos condenados na Ação Penal 470, o chamado "mensalão"; pelo Twitter, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, protestou; "é um manipulador"; no fim desta tarde, São Paulo deve parar mais uma vez; motivação do protesto é o reajuste dos ônibus
“Depois de 13 anos trabalhando para engrandecer o jornal achei que teria direito a um período sabático e não a uma demissão”, diz Vera Saavedra Durão, uma das mais premiadas jornalistas do Brasil, demitida sumariamente do Valor, aos 65 anos. “O meu raciocínio sobre os meus direitos era o da minha classe, que é a dos jornalistas, dos que ‘carregam o piano’, e não dos acionistas, donos do jornal, que querem ver o resultado imediato do nosso trabalho”; em Florianópolis, ex-editor hoje é garçom.