O
despreparo da Polícia Militar em lidar com uma mobilização democrática foi
notório na manifestação contra o aumento das passagens da última quinta-feira.
Eu,
Sérgio Silva, 31 anos, fotógrafo parceiro da Agência Futura Press, estou
sofrendo na pele as consequências da violência contra a marcha. Fui atingido no
olho esquerdo por uma bala de borracha, enquanto cobria a manifestação.
Por isso eu iniciei este abaixo-assinado pedindo a proibição de balas de borracha e gás lacrimogênio contra manifestantes.
Mesmo
que em São Paulo tenha sido proibido nesta segunda, em outras cidades
manifestantes ainda têm sido alvo destas armas, e nada garante que eles não
voltarão a usá-las aqui.
Muitos
outros companheiros da imprensa também foram atingidos enquanto estavam
trabalhando, cumprindo o importante papel da imprensa para o aprofundamento da
democracia. Sou testemunha de que cidadãos que protestavam pacificamente, ou
simplesmente transeuntes voltando do trabalho, e que se depararam com a
manifestação, também foram vítimas.
Todo
cidadão tem o direito de sair às ruas para reivindicar seus direitos sem temer
uma repressão por parte da polícia. Assim, lanço um abaixo-assinado, pedindo a proibição do uso da bala de borracha e gás de efeito moral, pela PM, contra manifestantes.
O
Estado deve formar policiais que tenham outras respostas para as manifestações
que não sejam a violência e para que armas desse nível não sejam utilizadas no
acompanhamento de manifestações, onde a sociedade busca defender seus direitos.
É necessário repensar como a Polícia deve agir. Dessa forma, defendo que a
extinção dessas armas deve ser imediata.
Você pode me ajudar, assinando a minha campanha?
Obrigado,
Sérgio
Silva
Fotógrafo parceiro da
Agência Futura Press
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