Da redação Nova Fronteira – Eduardo Lena
Enquanto Raul Seixas cantava em versos e prosa "O Dia em que a Terra
Parou", os barreirenses que atenderam os chamados das redes sociais, promoveram "O Dia em que Barreiras Parou".

A cada metro que avançava, o movimento engrossava e dava demonstração
que os barreirenses também estão indignados com os acontecimentos e desmandos
que os nossos representantes têm impostos ao povo. Embora a polícia tenha
estimado em 2.500 pessoas, eu arriscaria, sem medo de errar, que mais de 5 mil
pessoas tomaram as ruas em Barreiras.

No semblante das pessoas o sentimento de vitória, de desabafo, de que é
possível exigir de nossos representantes um Brasil melhor. Agora basta seguir
com esse mesmo espírito cívico na hora de escolher àqueles que defenderão os
interesses dos cidadãos nas prefeituras, Câmaras de vereadores, no Congresso
Nacional e no Palácio do Planalto.
Policiamento: Para dar segurança ao movimento,
uma equipe da polícia militar comandada pelo Major Uzêda, esteve na vanguarda
da passeata, tentando organizar o trânsito. Por várias vezes o comandante da
tropa tentou arguir com lideranças do movimento no intuito liberar as vias
laterais da BR 242, mas não obteve sucesso. Um dos pontos negativo foi ver
policiais de pistolas com munição letal em punho, como se estivessem preparados
para a guerra. Felizmente o movimento seguiu ordeiro e pacífico e não ocorreram
enfrentamentos.
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