Para
começo de conversa, essa foi parte da declaração do piloto baiano Luiz Razia ao
Sky Sports F1: “Atualmente, a F1 é dinheiro e o talento vem em segundo lugar”.
E ele está sentindo na pele (ou no bolso) o quanto isso é verdade. 37 milhões
de reais, 10 milhões em libras esterlinas, este é o valor que o piloto nascido
em Barreiras, Bahia, precisa levantar em patrocínios para “comprar” uma vaga na
Fórmula-1. Falta de patrocínios, leia-se dinheiro, foi a causa de Razia ter
sido obrigado a abortar o que seria a sua estreia como piloto titular da F-1,
em 2013. O piloto foi dispensado da Marussia antes do início do ano por conta
de um atraso no pagamento de um dos patrocinadores. Razia tentará a missão
cheia de cifras até meados de outubro, caso não consiga ele avisou que deve se
transferir para algum campeonato de carros de turismo. Esta seria uma saída
menos “mercenária” para o vice-campeão mundial da GP2 em 2012. É um tanto
antidesportivo, mas é a realidade de muitos pilotos da Fórmula-1: eles
literalmente pagam para correr; precisam entregar quantias determinadas em
cotas de patrocinadores ou não tem conversa. Se entram, se dão bem e são
disputados por outras equipes, o quadro pode mudar e depender menos do
dinheiro, mas onde quer que seja o cockpit, só se entra com o bolso cheio. (Com Amigos da Velocidade)
Nenhum comentário:
Postar um comentário