Por: Luís Carlos Nunes
Bisbilhotagem, Spy, roubo de senhas de cartões de crédito, postagem de imagens sem
autorização, spam, worn, malware, hackerativismo, apenas palavra e rotinas que adentraram ao nosso cotidiano. Apenas novos métodos de se atacar sem derramamento de sangue ou agressão física. O blog Oeste Global atento ao
fato, fez rápida busca no Google e com o auxílio do "Google Translate", encontrou belos achados que confirmam
essa nova modalidade de guerra, a "CiberWar".O conceituado “The Washigton Post” em sua versão digital relata: “China testa as capacidades de ciber-ataque, diz relatório”, ver aqui e aqui.
O
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil
através do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações divulgou
artigo sob o título: "Artigo sobre Guerra Cibernética "Cyberwar". Trecho do texto assim diz: “Na semana de 4 de Julho, diversos sites da Coreia do Sul
e dos Estados Unidos sofreram ataques denial of service, e culparam a inimiga
histórica – Coreia do Norte. Um dos resultados foi o anuncio de uma nova
unidade militar na Coreia do Sul especializada em defesa digital. Em 25 de
Junho o site "Telegraph" do Reino Unido (http://www.telegraph.co.uk) publicou
notícia sobre a acusação, por parte de um alto funcionário do governo daquele
país, de que a China, Rússia e a Al-Qaeda estavam promovendo ataques contra a
infraestrutura digital do país, e que o governo britânico estava lançando uma
nova estratégia para defesa digital, incluindo ataques terroristas que poderiam
ser lançados no futuro. Coincidência ou não, o governo dos Estados Unidos
anunciou há algumas semanas um novo plano de defesa contra ataques e uma nova
estrutura organizacional, com pesados investimentos e um claro aviso de que
pode revidar ataques cibernéticos militarmente, com forças convencionais, para
deixar bem claro. De qualquer forma, os países anunciaram que o contra-ataque
faz parte da estratégia”... O Governo Brasileiro felizmente também está se
organizando, com o Departamento de Segurança da Informação e Comunicações
(DSIC), que faz parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República, o que é bom sinal, já que está subordinado diretamente ao
Presidente. Uma estrutura centralizada de coordenação e planejamento é mesmo
essencial. De acordo com o site Convergência Digital, do portal Terra, a
administração pública federal possui 320 redes informatizadas e, em apenas uma
delas, os ataques de hackers chegaram a três milhões em 2008”. (ver íntegra aqui)
No
blog Russo, GlobalVoices tem relato de que PRISM infecta
Rússia e cria receio de uma guerra cibernética (ver aqui).
As
ameaças cibernéticas surgem ao mesmo ritmo que as novas tecnologias e, com os
computadores a ser agora uma parte crítica de nossa infraestrutura, desde os
nossos smartphones, automóveis, distribuição de água, sistemas transnacionais de energia e mesmo as
prisões, os danos potenciais são catastróficos. As grandes multinacionais e as
pequenas empresas locais usam a infraestrutura online para facilitar a inovação
econômica e tecnológica. As agências de defesa e inteligência dependem de redes
virtuais para gerir operações distantes, analisar dados de espionagem e
implementar a segurança interna, a logística militar e os serviços de
emergência.
A
dependência global da Internet cresce a cada dia e muitos países estão agora
dependentes de uma infraestrutura cibernética que permite o funcionamento dos
mercados financeiros, redes de transporte, impostos e redes de energia, bem
como dos organismos públicos que protegem a saúde e a segurança dos seus
cidadãos.
Com
este crescimento surgem riscos imensuráveis, bem como oportunidades. As
ameaças persistentes refletem os riscos colocados pelos adversários
com a sofisticação, recursos e determinação para causar danos reais e
permanentes, explorando a arquitetura das redes e do ciberespaço em si. A maior
ameaça é o envolvimento do Estado. Enquanto um phisher (pescador) desonesto ou
ataque de malware podem ser o equivalente criminal de um assaltante de rua, os
ataques patrocinados pelo Estado usam todos os recursos e sofisticação
tecnológica de James Bond. A resistência é extremamente difícil e esses ataques
são muito difíceis de atribuir a alguém, pois eles podem ser encaminhados
através de qualquer país ou escritos em qualquer idioma.
Uma vez que a
Internet é uma tecnologia em evolução que encerra um enorme potencial e
vulnerabilidades, os problemas de cibersegurança têm também impacto nas
questões de liberdade na Internet, na arquitetura das redes e no potencial econômico do ciberespaço. Estamos no início de uma nova e perigosa era da
ciberguerra e os governos devem ser encorajados a cooperar a fim de identificar
e punir os criminosos. Mas não sejamos ingênuos sobre isso; eles estarão
simultaneamente envolvidos em espionagem cibernética uns contra os outros. Leia
também: Inimigos invisíveis: a guerra cibernética (clique aqui)
(Fontes: Wikipédia, The Washington Post, GlobalVoices, Agência Estado, Google Tradutor, Senado Federal e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil)
(Fontes: Wikipédia, The Washington Post, GlobalVoices, Agência Estado, Google Tradutor, Senado Federal e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil)
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