sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Prepare-se, a “Guerra Virtual” chegou”





Por: Luís Carlos Nunes
Bisbilhotagem, Spy, roubo de senhas de cartões de crédito, postagem de imagens sem autorização, spam, worn, malware, hackerativismo, apenas palavra e rotinas que adentraram ao nosso cotidiano. Apenas novos métodos de se atacar sem derramamento de sangue ou agressão física. O blog Oeste Global atento ao fato, fez rápida busca no Google e com o auxílio do "Google Translate", encontrou belos achados que confirmam essa nova modalidade de guerra, a "CiberWar".


O conceituado “The Washigton Post” em sua versão digital relata: “China testa as capacidades de ciber-ataque, diz relatório”, ver aqui  e aqui.

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil através do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações divulgou artigo sob o título: "Artigo sobre Guerra Cibernética "Cyberwar". Trecho do texto assim diz: “Na semana de 4 de Julho, diversos sites da Coreia do Sul e dos Estados Unidos sofreram ataques denial of service, e culparam a inimiga histórica – Coreia do Norte. Um dos resultados foi o anuncio de uma nova unidade militar na Coreia do Sul especializada em defesa digital. Em 25 de Junho o site "Telegraph" do Reino Unido (http://www.telegraph.co.uk) publicou notícia sobre a acusação, por parte de um alto funcionário do governo daquele país, de que a China, Rússia e a Al-Qaeda estavam promovendo ataques contra a infraestrutura digital do país, e que o governo britânico estava lançando uma nova estratégia para defesa digital, incluindo ataques terroristas que poderiam ser lançados no futuro. Coincidência ou não, o governo dos Estados Unidos anunciou há algumas semanas um novo plano de defesa contra ataques e uma nova estrutura organizacional, com pesados investimentos e um claro aviso de que pode revidar ataques cibernéticos militarmente, com forças convencionais, para deixar bem claro. De qualquer forma, os países anunciaram que o contra-ataque faz parte da estratégia”... O Governo Brasileiro felizmente também está se organizando, com o Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), que faz parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o que é bom sinal, já que está subordinado diretamente ao Presidente. Uma estrutura centralizada de coordenação e planejamento é mesmo essencial. De acordo com o site Convergência Digital, do portal Terra, a administração pública federal possui 320 redes informatizadas e, em apenas uma delas, os ataques de hackers chegaram a três milhões em 2008”. (ver íntegra aqui)

No blog Russo, GlobalVoices tem relato de que PRISM infecta Rússia e cria receio de uma guerra cibernética (ver aqui).

As ameaças cibernéticas surgem ao mesmo ritmo que as novas tecnologias e, com os computadores a ser agora uma parte crítica de nossa infraestrutura, desde os nossos smartphones, automóveis, distribuição de água, sistemas transnacionais de energia e mesmo as prisões, os danos potenciais são catastróficos. As grandes multinacionais e as pequenas empresas locais usam a infraestrutura online para facilitar a inovação econômica e tecnológica. As agências de defesa e inteligência dependem de redes virtuais para gerir operações distantes, analisar dados de espionagem e implementar a segurança interna, a logística militar e os serviços de emergência.

A dependência global da Internet cresce a cada dia e muitos países estão agora dependentes de uma infraestrutura cibernética que permite o funcionamento dos mercados financeiros, redes de transporte, impostos e redes de energia, bem como dos organismos públicos que protegem a saúde e a segurança dos seus cidadãos.

Com este crescimento surgem riscos imensuráveis, bem como oportunidades. As ameaças persistentes refletem os riscos colocados pelos adversários com a sofisticação, recursos e determinação para causar danos reais e permanentes, explorando a arquitetura das redes e do ciberespaço em si. A maior ameaça é o envolvimento do Estado. Enquanto um phisher (pescador) desonesto ou ataque de malware podem ser o equivalente criminal de um assaltante de rua, os ataques patrocinados pelo Estado usam todos os recursos e sofisticação tecnológica de James Bond. A resistência é extremamente difícil e esses ataques são muito difíceis de atribuir a alguém, pois eles podem ser encaminhados através de qualquer país ou escritos em qualquer idioma.

Uma vez que a Internet é uma tecnologia em evolução que encerra um enorme potencial e vulnerabilidades, os problemas de cibersegurança têm também impacto nas questões de liberdade na Internet, na arquitetura das redes e no potencial econômico do ciberespaço. Estamos no início de uma nova e perigosa era da ciberguerra e os governos devem ser encorajados a cooperar a fim de identificar e punir os criminosos. Mas não sejamos ingênuos sobre isso; eles estarão simultaneamente envolvidos em espionagem cibernética uns contra os outros. Leia também: Inimigos invisíveis: a guerra cibernética (clique aqui)

(Fontes: Wikipédia, The Washington Post, GlobalVoices, Agência Estado, Google Tradutor, Senado Federal e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil)

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