O Dia Nacional de Combate ao Fumo, marcado para
esta quinta-feira (29/ago), alerta mais uma vez a população para o risco de doenças
ligadas aos cigarros, como o câncer de pulmão que tem 90% dos diagnósticos
associados ao consumo de derivados de tabaco. De acordo com o Instituto
Brasileiro de Câncer (Inca), só em 2010, 21.867 pessoas morreram da
enfermidade. Para o diretor-técnico do Instituto de Hematologia e Oncologia da Bahia
(Ihoba), Alberto Nogueira, a batalha contra o hábito de fumar pode ser superada
pelo fato de a cultura do cigarro ter perdido glamour. “Quem viveu as décadas
de 60, 70 e mesmo 80 sabe que as propagandas de cigarro exaltavam o poder.
Antes disso, os heróis da Segunda Guerra Mundial entraram em Paris fumando “exemplificou.
Pelo fato de haver maior resistência entre adultos, o foco da campanha é o
jovem. “Quase ninguém começa a fumar aos 40 anos. O primeiro contato geralmente
se dá por volta dos 15”, comenta. O médico diz que além do câncer de pulmão, os
de esôfago e faringe, e o enfisema pulmonar, provocam a perda da capacidade de
trabalho da pessoa, o que abate vítimas e familiares. O oncologista chama as
propagandas de combate ao cigarro de “esclarecedoras” e afirma que elas não
discriminam os não-fumantes. “Em um ambiente fechado, você não pode querer que
alguém fume. Por isso existem os espaços de fumantes”, argumentou.
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