Após período de recesso parlamentar, os edis retomaram
os trabalhos nesta sexta-feira (09/ago). A volta dos trabalhos no Poder
Legislativo foi marcada por pauta com uma indicação do vereador Netinho e outra
do vereador Zé de Zuza. Houve também tramitação de projeto de lei de iniciativa
do poder executivo que tratava de custeamento e participação no financiamento
da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB). Durante uma justificativa e
outra a cerca do voto que seria dado, diante de diminuto público e sem a tradicional
transmissão da sessão por rádio, o vereador Meletinha apoiou seu colegas nas
indicações e argumentou com certa indignação que estava em vias de não mais
votar em projetos ou leis oriundos do executivo uma vez que não via
encaminhamento nas orientações aprovadas em plenário. “A partir de hoje, não me
sinto à vontade para votar! Nós aqui não estamos vendo nenhuma de nossas
indicações sendo executadas. Apresentamos caminhos importantes para o prefeito
trilhar como por exemplo é o aumento digno para os funcionários públicos
efetivos”, queixou-se.
Talvez o edil tenha razão em sua indignação,
mesmo que exista Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA), que de certa forma engessa a administração municipal, nunca é demais a
valorização dos servidores efetivos e uma maior atenção com as demandas sociais.
No mais, criou-se grande expectativa na
população com o final do recesso e o retorno dos trabalhos legislativo. Os cidadãos,
que durante quase todo 1º semestre lotavam as dependências da sala de sessões
para assistir uma câmara efervescente e que afinada com os anseios populares
fiscalizava os serviços municipais, culminou em seu regresso com o silêncio
sobre a ética e o decoro. Ficam aí algumas reflexões.
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