quinta-feira, 11 de julho de 2013

Formosa: Sociedade debate “Paz & Igualdade” e propõe diálogo sobre a violência

Com o tema “A paz está dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta”, aconteceu na terça-feira (09/jul), nas dependências da Câmara de vereadores, debate organizado pela APLB Sindicato, sobre a Paz no município.

Segundo a diretora da APLB, Janete Serpa, os objetivos do encontro vão além de garantir segurança para toda a cidade. “Desejamos uma cidade digna e devemos exigir a melhoria de vida para todos. È preciso um novo paradigma, na escola, por exemplo, estudamos sempre as guerras e nunca se enfoca a paz”, disse Janete.

Representando o prefeito municipal, fez-se presente o seu vice, Gerson Bonfantti que em sua exposição disse acreditar na responsabilidade dos poderes constituídos para a busca de uma sociedade mais harmônica e baseada na paz. “Não creio que o poder executivo seja o único responsável pelo estado de violência, é preciso uma visão mais ampla das coisas. Acredito, por exemplo, que a geração de empregos possa contribuir em muito. Esbarramos, porém na deficiência de infraestrutura de transportes, nesse sentido, o executivo está centrando esforços para melhoria de nossas estradas que possam viabilizar escoamento da produção agrícola e também facilitar acesso dos trabalhadores as fazendas.

Segundo ainda o vice-prefeito Gerson, outro gargalo é a baixa qualificação dos trabalhadores. “Formosa é um município com base agrícola, temos, por exemplo, numa única fazenda 450 postos de trabalho, sendo que desses apenas 15 são ocupados por residentes de Formosa”, argumentou.

Do encontro, sendo o primeiro dedicado ao tema, pôde-se tirar muita conclusões, sendo que a busca da paz é uma responsabilidade de toda a sociedade. Violência não se combate com violência, construção de presídios ou efetivo repressivo. A cultura de paz está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não violenta dos conflitos. É uma cultura baseada em tolerância, solidariedade, oportunidade e compartilhamento em base cotidiana, uma cultura que respeita todos os direitos individuais (princípio do pluralismo), que assegura e sustenta a liberdade de opinião, procurando resolver os problemas por meio do diálogo, da negociação e da mediação, de forma a tornar a violência inviável.

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