Com o tema “A paz está dentro de você mesmo. Não
a procure à sua volta”, aconteceu na terça-feira (09/jul), nas dependências
da Câmara de vereadores, debate organizado pela APLB Sindicato, sobre a Paz no município.
Segundo a diretora da APLB, Janete Serpa, os objetivos do encontro vão além de
garantir segurança para toda a cidade. “Desejamos uma cidade digna e devemos
exigir a melhoria de vida para todos. È preciso um novo paradigma, na escola,
por exemplo, estudamos sempre as guerras e nunca se enfoca a paz”, disse Janete.
Representando o prefeito municipal, fez-se presente
o seu vice, Gerson Bonfantti que em sua exposição disse acreditar na
responsabilidade dos poderes constituídos para a busca de uma sociedade mais harmônica
e baseada na paz. “Não creio que o poder executivo seja o único responsável pelo
estado de violência, é preciso uma visão mais ampla das coisas. Acredito, por
exemplo, que a geração de empregos possa contribuir em muito. Esbarramos, porém
na deficiência de infraestrutura de transportes, nesse sentido, o executivo
está centrando esforços para melhoria de nossas estradas que possam viabilizar
escoamento da produção agrícola e também facilitar acesso dos trabalhadores as
fazendas.
Segundo ainda o vice-prefeito Gerson, outro gargalo
é a baixa qualificação dos trabalhadores. “Formosa é um município com base agrícola,
temos, por exemplo, numa única fazenda 450 postos de trabalho, sendo que desses
apenas 15 são ocupados por residentes de Formosa”, argumentou.
Do encontro, sendo o primeiro dedicado ao tema,
pôde-se tirar muita conclusões, sendo que a busca da paz é uma responsabilidade
de toda a sociedade. Violência não se combate com violência, construção
de presídios ou efetivo repressivo. A
cultura de paz está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não
violenta dos conflitos. É uma cultura baseada em tolerância, solidariedade,
oportunidade e compartilhamento em base cotidiana, uma cultura que respeita
todos os direitos individuais (princípio do pluralismo), que assegura e
sustenta a liberdade de opinião, procurando resolver os problemas por meio do
diálogo, da negociação e da mediação, de forma a tornar a violência
inviável.
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