O
papa Francisco recebeu na sexta-feira (05/jul) no Vaticano um grupo de nove
familiares das vítimas do atentado à Amia (Associação Mutual Israelita
Argentina) de Buenos Aires, que pretende propor o nome do sumo pontífice para o
Prêmio Nobel da Paz. Segundo o grupo, o papa argentino é um grande promotor do
diálogo inter-religioso. Os visitantes disseram ter ficado muito emocionados
com o encontro com Sua Santidade, que os recebeu com "muito afeto" em
sua residência de Santa Marta. O encontro durou uma hora e meia. Quando era
cardeal em Buenos Aires, Jorge Bergoglio, o papa Francisco, esteve presente em
várias das cerimônias realizadas todo dia 19 de julho, dia do atentado cometido
em 1994, lembraram. Sobre a proposta do grupo para o Prêmio Nobel da Paz,
Francisco disse que nunca aceita títulos "honoris causa", nem outras
distinções, mas que, tratando-se dos familiares das vítimas do atentado à Amia,
não podia se opor. Várias das mulheres que assistiram ao encontro, todas mães
de jovens mortos no atentado, sensibilizaram-se com o fato de o líder de uma
outra religião tê-las recebido de forma tão acolhedora.
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