A
votação do projeto de lei que direciona os recursos dos royalties do petróleo à
educação e à saúde foi adiada para a primeira quinzena de agosto. A informação
foi confirmada pelos líderes do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP); do DEM,
Ronaldo Caiado (GO); e do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). Segundo os parlamentares,
não houve acordo para a votação nesta semana. Os deputados chegaram a aprovar o
parecer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), que rejeitou a maioria
das alterações feitas pelo Senado e restabeleceu o texto da Câmara. A liderança
do governo, no entanto, defende a proposta aprovada no Senado. A principal
polêmica diz respeito às verbas do Fundo Social. O governo defende a aplicação
obrigatória de 50% dos rendimentos do fundo em saúde e educação, já a oposição
e alguns deputados da base aliada querem que metade das verbas totais do fundo
seja investida nos setores.
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