Um
grupo de cerca de 300 manifestantes do grupo Black Bloc depredou agências
bancárias na avenida Rebouças, onde houve confronto com a Polícia Militar. Os
policiais tentaram conter o protesto com bombas de gás e de efeito moral. Até a
chegada da PM, os manifestantes, que tinham os rostos cobertos, pichavam lojas
e tentava evitar a ação dos fotógrafos no local.
Uma
concessionária de carros importados foi atacada com pedras e teve carros
depredados. Acusado de promover vandalismo durante ato na avenida Paulista, na
última sexta-feira, o grupo iniciou a mobilização do largo da Batata, na zona
oeste de São Paulo, por volta das 18h. O plano era se dirigir para a avenida
Paulista.
O
protesto, convocado pelas redes sociais, faz críticas ao governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza
no Rio de Janeiro e à militarização da polícia. A mobilização começou por volta
das 18h30 e, ao longo percurso, aconteceram casos de violência e vandalismo. Um
alambrado de um ponto de ônibus também foi destruído. Foram usadas marretas e
pedras nos ataques. Muros e prédios foram pichados por alguns manifestantes.
Durante
a manifestação, policiais detiveram alguns manifestantes considerados suspeitos
de atos de vandalismo. Várias pessoas foram revistadas e tiveram os objetos
avaliados pelos policiais. Em geral, os suspeitos têm os rostos cobertos por
máscaras ou camisetas.
O
Batalhão de Choque reagiu com bombas de efeito moral aos ataques. A Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros acompanham o movimento com homens a pé, em
carros e motocicletas. Nas ruas, os pedestres e os motoristas tentam escapar da
confusão buscando vias alternativas.
Aviso
Na
semana passada, a manifestação prestava apoio à mobilização no Rio de Janeiro
contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Na ocasião, os manifestantes de São
Paulo também bradavam contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os protestos
contra o tucano voltaram a ser ouvidos nesta terça-feira.
Mais cedo, a
Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a PM informaram, por meio de
nota oficial, que iriam "respeitar o direito à livre manifestação" e
que dariam "segurança aos cidadãos pacíficos". Caso fossem
registradas cenas de vandalismo, contudo, a polícia prometia agir com "a
energia necessária para evitar atos criminosos". (Com Agência Brasil)
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