O
estudo diz ainda que há cerca de 1 bilhão de pessoas morando em bairros que não
têm infraestrutura mínima: água potável, saneamento, eletricidade, serviços
básicos de saúde e educação. A estimativa de atingir 3 bilhões, em 2050, deve
acontecer caso não sejam adotadas medidas para a melhoria da qualidade de vida.
O secretário-geral adjunto do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social,
Shamshad Ajtar, destacou que a chave para a erradicação da pobreza é "o
desenvolvimento sustentável”. Ele acrescentou que “não é aceitável que a fome e
a má nutrição, embora diminuindo nos países em desenvolvimento, permaneça
persistentemente em tantos outros. É necessário promover um enfoque completo
para alcançar as metas de desenvolvimento", disse. Os técnicos
responsáveis pelo relatório estimam que a produção de alimentos terá de
aumentar cerca de 70%, em escala mundial, para garantir alimento às pessoas. A estimativa
é que até 2050 a população atinja 9 bilhões de pessoas, das quais 6.2 milhões
viverão em cidades. Em 2005, foram fixados os Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio: a erradicação da extrema pobreza e da fome, reduzindo pela metade,
entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a US$ 1 por dia
e a proporção da população que sofre de fome; atingir o ensino básico
universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; e
reduzir a mortalidade infantil. Além dessas metas, também foram estabelecidas a
melhoria da saúde materna; o combate ao HIV/aids, à malária e outras doenças; a
garantia à sustentabilidade ambiental; e estabelecer uma parceria mundial para
o desenvolvimento. (Da Agência Brasil)
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